PAPO CAPSULA DA SEMANA : O TEMPO NÃO PARA.

Olá meus bravos e corajosos amigos do blog Corporação Capsula. Como vão as coisas? Tudo na paz?? O seu time foi campeão? Ou quem sabe foi para a libertadores assim como meu Fluminense?? Não?? Tá certo, uma vaguinha na Sul-americana?? Também não?? Caiu para a segunda divisão? Não se preocupe. Ano que vem ele sobe novamente.

A vida é assim. Dá voltas. Tantas voltas que parece que as vezes acabamos parando no mesmo lugar muito tempo depois.

Tive essa sensação quando estava organizando os cartuchos de Super Nintendo e Nintendinho que eu tenho e minha mente viajou legal para os anos 90. Parece que eu estava vendo o garotinho magrelo (que até hoje continua magrelo) limpando seus preciosos cartuchos cuidadosamente com uma escova de dentes (coisa que até hoje faço). Parecia que eu podia até ouvir minha mãe dizendo pra eu desligar o game e ir almoçar para ir para a escola. Podia jurar que até senti o cheiro da comida que ela preparava (e até hoje quando vou na casa dos meus velhos ela prepara) com todo amor e carinho (dependendo das minhas notas, rsrsrs).

Posso ver a mim mesmo abrindo meu dynavison só pra matar a curiosidade depois que a fonte dele faleceu de causas naturais, quase ter um orgasmo quando depois de o bichinho ser desenganado por um técnico, ressuscitar com uma boa e velha gambiarra com um eliminador velho que eu tinha. Acredito que esse dynavion já não esteja entre nós. Lembro que vendi para um cidadão que tinha 3 filhos pequenos e o game já não era nenhum jovem. Essa foi minha primeira burrada gamer. A segunda burrada veio quando não sei por que cargas d'agua ou influencia diabólica eu vendi meu SNes. Até hoje me arrependo. O que diabos eu tinha?? Ná epoca pareceu um bom negócio. Vendi o console com dois controles e 20 cartuchos por 300 reais.

Só pode ter sido obra do satanás.

Bom, desses acontecimentos pra cá já se vão quase 12 anos. Fiquei 12 anos sem video game em casa. Mas como eu tinha meu computador, não ligava muito. Instalei todos os emuladores e todos as roms e mesmo assim, faltava alguma coisa. Não era a mesma coisa que estar em frente a tv usando um controle. Dava no mesmo, mais ao mesmo tempo, não dava. Era muito estranho.

Bom, o que quero deixar aqui é que o tempo não para e se você curte uma coisa de verdade, não importa que seja games ou não, faça. Não espere o amanhã. A vida é efêmera meus amigos e uma hora, mais cedo ou mais tarde, você vira história. (Eguas, EFÊMERA.. falei bunitu agora. A muleki.). O que eu ouvi de gente me chamado de doido quando disse que iria comprar um dynavision ( que acabei ganhando de presente de um leitor aqui do blog) e um super nintendo e refazer minha coleção, não tá no gibi. Apenas falei que era isso que eu ia fazer, pois eu gostava daquilo. Minha sugestão, independente do que seja: faça aquilo que te deixará de bem com a vida. Tem um comercial que diz que é preciso viver para poder ter o que lembrar e que na sua velhice, as lembranças serão seus bens mais preciosos. Eu vivi a época de ouro dos video games e sempre lembrarei disso.