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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A HISTÓRIA DOS VÍDEO GAMES - PARTE 12 - 1983


E começou o Armagedom dos vídeo games. Já se haviam passado dois anos do lançamento do Atari 5200 (em 1982) e o mercado de jogos estava passando por um dos momentos mais turbulentos de sua curta história. O mercado estava lotado de jogos que eram verdadeiras porcarias, na sua maioria para o Atari e a cada dia chegavam mais e mais. Bom, então um dia o mercado não aguentou. Muitos consumidores pararam de comprar videogames e começaram a preferir os promissores computadores, iniciando assim o processo que terminaria no “grande crash de 83/84, quando quase todas as plataformas da época (Colecovision, Atari 5200, SG-1000, Vectrex, Intellivision, Odyssey e outros) sumiram findando assim a segunda geração de consoles. Esse fenômeno praticamente não foi sentido aqui no Brasil, tendo em vista que os primeiros Atari 2600 e Odyssey² chegavam oficialmente às lojas, por meio da Polyvox e Phillips, respectivamente.


Donkey Kong vai parar nos tribunais...
E não é que DK já foi parar em um tribunal..
A MCA Universal abriu um processo contra a Nintendo (escolheu errado seu adversário meu bom homem), afirmando que o jogo Donkey Kong havia infringido os direitos da Universal em relação ao personagem King Kong. Após um breve “fight” nos tribunais, o juiz determinou que os direitos do original Kong haviam passado para domínio público. O caso foi então encerrado, e a MCA Universal teve que pagar $1.8 milhões de dólares para a Nintendo para reparação de danos que ela causou à imagem da empresa, só pra deixar de ser metida a besta.

E a história dos processos não param por aí. A Atari abre um processo contra a Coleco, onde a acusa de cometer uma violação das patentes do Atari 2600. Todo o problema se deu por causa de um periférico lançado pela Coleco que tornava possível o uso dos cartuchos do Atari 2600 em seu console, o ColecoVision.

Apesar da crise dos consoles estando fedendo e em pleno vapor, novas companhias entram no mercado: Interplay Productions, Navarre Corporation, Infogrames Entertainment SA e Origin Systems foram as principais do ano.


Mario Bros
Game Mario Bros. O inicio da reação. 

A Nintendo lança para os fliperamas o game Mario Bros, onde o personagem “Jumpman” passa a ser conhecido como Mario, e seria introduzido também o seu irmão, Luigi. Ambos deviam lutar contras criaturas diversas nos esgotos da cidade de Nova York.

A Namco lança os arcades Mappy, Jr. Pac-Man, Pac & Pal, Phozon, Libble Rabble e Pole Position II.


A Konami lançou para os fliperamas japoneses o game Gyruss, que seguia o mesmo padrão dos sucessos Space Invaders e Galaga. O game foi distribuído pela Centuri na América do Norte.


A Atari lançou para os fliperamas o título Star Wars, usando gráficos vetoriais e baseado-se no filme de George Lucas.

Cinematronics lança para os fliperamas o game Dragon’s Lair, o primeiro jogo a fazer o uso de um “laserdisc”.

A Ultimate Play The Game, que mais tarde seria conhecida como Rare, lança seus primeiros games: Jetpac e Atic Atac, ambos para o ZX Spectrum.

Mattel Electronics lança o game World Series Baseball para o Intellivision. Foi criado por Don Daglow e Eddie Dombrower.



O violento Halloween do Atari 2600.
Jogo Halloween para o ATARI 2600. Eles diziam que era violento.
O que eles falariam se vissem a serie Resident Evil???

 Mesmo em queda vertiginosa, graças a uma porrada de games de má qualidade que eram lançados na época, o Atari 2600 ainda conseguiu ter alguns títulos interessantes em 1983: Keystone Kapers, Ghost Manor, Dig Dug, Donkey Kong Junior, Enduro, Frostbite, Galaxian, Joust, Jungle Hunt, Mario Bros., Moon Patrol e Popeye, são alguns dos jogos que podemos dizer que mereciam ser jogados.
A Wizard Video Games lança dois games polêmicos para o Atari 2600: The Texas Chainsaw Massacre e Halloween. Ambos os games eram baseados em filmes de terror e traziam uma violência que foi considerada alta demais para a época, o que consequentemente fez com que os jogos vendessem poucas cópias.


Famicom
O todo poderoso FAMICOM

A Nintendo lança no Japão o console Family Computer, que seria posteriormente conhecido como Famicom. Era um console com processador de 8 bits e funcionava com o uso de cartuchos.


Propositalmente o design do Famicom foi feito para que ele parecesse um brinquedo. Era claro, com duas cores (vermelho e branco) e apresentava controles totalmente diferentes dos padrões da época. O console possuia uma porta de expansão e muitos componentes seriam lançados para conectar à porta. Durante o seu primeiro ano o Famicom foi criticado por alguns erros de programação o que fez a Nintendo executar um recall de todos os consoles vendidos e parar temporariamente a sua produção. Mais tarde, já com o problema solucionado, a Nintendo voltaria a comercializar o Famicom, que acabaria se tornando o console mais vendido no Japão no final do ano de 1984.



Texto Base: André Breder




2 comentários:

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