Quantidade não é sinal de qualidade, já dizia o velho e bom ditado popular.
Então eu, Alan Skywalker, mero e reles produtor deste humilde blog pergunto: O que você meu caro leitor faria com uma grande caixa de maças, todas vermelhinhas e aparentemente deliciosas, porem na primeira que você pega, está azeda como um limão de mal humor? Você joga ela fora e pega a segunda e a situação se repete e assim por diante. Qualidade nota zero, não é mesmo?
Ou então você recebe uma ligação com uma oferta de emprego, desesperadamente você precisa anotar o endereço para comparecer o mais rápido possivel e vai até aquela gaveta abarrotada de todas as canetas possiveis e imagnáveis da face da Terra e... nenhuma funciona. Maldição de cigana da esquina? Não. Qualidade nota zero, isso sim.
O mais interessante é que isso só acontece quando mais se está com necessidade, não é mesmo. Quantas vezes esses tipos de coisas já aconteceram com vocês, meus amigos associados do Corporação Capsula? Comigo já aconteceram várias vezes.
Pois bem, uma tarde dessas de final de semana, parei para fazer a revisão de rotina nos meus consoles, cartuchos e Cd's, coisa que vira e mexe eu faço. Quem cuida, tem. Acho que vocês já ouviram esse ditado também, não é?
Cuidados com limpeza, verificação dos cabos se não há nada de errado, essas coisas.
Depois que terminei a verificação nos consoles, peguei os cartuchos e coloquei todos em cima da minha cama para facilitar a limpeza e como um relâmpago desferido pelo cavaleiro de ouro de leão, percebi o seguinte: todos os 28 cartuchos de SNES (por enquanto), 20 de NES (por enquanto) e 25 cd's de PS2 (por enquanto tambem) são jogáveis. Eu jogo absolutamente todos. Eu disse TODOS. Que minha sogra caia morta agora se eu estiver mentido.
Isso eu chamo de QUALIDADE.
Vejam bem e atentem para um detalhe. Não estou tratando da qualidade dos jogos em si, pois isso muda de pessoa para pessoa, de jogador para jogador. O ponto aqui é o que o jogo representa na coleção de cada um.
Eu não vejo vantagem alguma em se ter um jogo que eu detesto (vamos pegar aqui o PIT FIGHTER para SNES). Eu acho esse jogo o pior cocô, tragédia, calamidade, desgraça natural e todas as pragas do Egito juntas. Aí vem uma nova pergunta que não quer calar: Para que diabos eu iria querer uma coisa dessas na minha coleção se eu certamente não vou jogar? Quando meu Snes chegou a alguns meses, veio uma bomba dessas junto. A melhor coisa que fiz foi aproveitar a carcaça do cartucho e destruir com requintes de crueldade o circuito, para que nenhuma alma pura seja contaminada com esse material radiativo. (Isso é minha opinião galera. Certamente tem gente que gosta - todos malucos de carteira assinada ou dependentes de alguma droga forte).
É bonito você ver uma coleção completinha, bem cuidada e organizada? Claro que sim. Porém na opinião deste que vos escreve, jogos foram feitos para serem jogados.
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