Olá meus amigos do Corporação Capsula. Como estão as coisas?? Espero que tudo esteja bem. Bom, estava vendo um vídeo do ótimo GOD OF WAR III e lembrando de outros jogos muito bons que a nova geração vem nos bombardeando dia após dia, eu parei para pensar na gênesis, nos primórdios, no começo de tudo e o porque de nós considerarmos os jogos antigos como clássicos até os dias de hoje.
Meus sobrinhos, todas as vezes que me pediam jogos emprestados acabavam ficando putos da vida comigo porque sempre eu oferecia segundo eles as “velharias” e jogos “quadradões”. Claro, eu entendo que a geração deles é do PS2 com seus PES me GTA’s da vida. Então fiz um desafio aos dois: coloquei no computador no emulador do Famicom o clássico Mike Tyson's Punch Out! (ainda vou comprar esse cartucho para o meu dynavision).
Então disse a eles: zerem!!!
O resultado foi um tanto quanto interessante. Logicamente os dois não passaram da metade do jogo embora tivessem passado a tarde toda em frente ao computador jogando. Porem, o que mais me chamou atenção foi no momento que eu disse que desligaria o computador eles deram o pulo se colocando de pé e foram logo retrucando: "Desliga não tio". Então perguntei a eles o porque já que eles achavam o jogo "velharia" e "quadradão" e de pronto veio a resposta: "Pô tio, esse joguinho é difícil pra ca¨@#%#@$.
Chego aqui ao ponto de minha tese: DESAFIO.
O que faz de você um jogador bom ou não é seu interesse pelo jogo. Quanto mais interesse, mais habilidades você desenvolverá, está correto? Pois bem. Imaginem agora um jogo com uma qualidade gráfica maravilhosa, mais que fosse muito facil de terminar. O que esse jogo traria de somatório para seu desenvolvimento como jogador ou no que ele melhoraria seu desempenho lógico? Então cheguei a uma conclusão: NÃO IMPORTA O NUMERO DE BITS QUE O JOGO POSSUA. O QUE IMPORTA É O DESAFIO.
E porque consideramos os jogos antigos clássicos?? Simples, pois esses jogos levavam o jogador ao máximo de seu poder de raciocínio, como o primeiro Metroid como todos seus labirintos, ou ainda posso ir mais longe, pegando o “jurássico” PAC MAN e sem perceber você está traçando uma estratégia ferrenha para escapar dos fantasminhas e comer todas as bolas de energia. DESAFIO.
Embora esses jogos antigos fossem desafiadores por natureza, sua jogabilidade era e é até hoje muito simples. Querem ver uma coisa? Imaginem um controle do NES, por exemplo, e lembrem-se de quantos botões de comando ele tem. Pois é meus amigos, dois, apenas e miseravelmente dois. Agora comparem com o controle do PS2 e vejam quanta diferença. A sistemática de jogo dos games antigos era maravilhosa. Um botão de pulo e um botão de tiro eram tudo que os old gamers precisavam para matar zumbis, destruir castelos, quabrar a cara de uns vagabundos de rua e por aí vai.
Embora tenhamos um monte de botões que o controle do ps2 a sistemática é que faz o sucesso de jogos como God of War, apenas apertando várias vezes o mesmo botão você é capaz de destroçar seus adversários e isso é uma mão na roda. Aqui entra outro fator preponderante: SIMPLICIDADE. Sabemos que um gamer em plena atividade pode memorizar até cem combinações diferentes de um determinado jogo, mais se essas combinações foram mais simples, melhor.
Bom, é isso. Esse foi o nosso papo cápsula dessa terça feira. Espero que todos tenham gostado e até a próxima meus amigos.
Ótimo post!
ResponderExcluirValeu Giovani..abraço irmão...
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